Recordação suave e
melancólica de uma ausência, local ou distante, que se deseja voltar, a ver ou
sair.
Se nós fossemos parar a
analisar nossa vida sentimental, podemos perceber que vivemos em função da ‘Saudade’.
As pessoas se vão, épocas,
objetos, idades, manias, e quase sempre dá vontade de que tudo o que se viveu
voltasse ao menos um instante. Nós como seres “racionais” temos o poder e a
ousadia de se apegar a tal ponto de sentir saudade até a um objeto.
E quando tratamos dela em
com relação às pessoas? Garanto que nesse instante, você se recordou de alguma,
vivendo algum momento com ela, não foi? A saudade embora seja ruim, ou não para
alguns, é necessária.
Por mais que se tente não
manter contato, não se apegar, dentro de um ciclo, ou convivência, torna-se
quase que impossível não sentir saudade.
Os tempos se vão, e mesmo que
dizermos ou não que os encontros irão vir a acontecer com pessoas de ciclos e
convivência quebradas, você sente falta de um complemento, vê que não é a mesma
coisa de antes.
Por isso que eu disse que
vivemos em função da saudade. Pois nenhum de nós tem o poder de prever o futuro,
e o presente passa a ser passado a todo momento, então nos resta o passado, e o
passado é uma recordação.
Em todos os meus textos, eu
indico a cada um, um conselho. A esse nada direi, pois não sou nenhum senhor do
tempo, nem mesmo de outro mundo. As dores foram feitas para ser sentidas, e não
ter tudo o que a gente quer, faz parte da felicidade.
Particulamente acho que essa visão de nostalgia é superestimada. Não acho que vivemos em função da saudades, apesar de concordar que em um momento ou outro sentimos a vontade de retornar a um momento especifico da nossa história. Porém, se você for uma "pessoa-de-agora" você irá viver em função do presente, das oportunidades apresentadas, e tentar aproveirar o melhor do tempo em que você vive, ao lugar de se lamentar pelo o que já passou.
ResponderExcluirQuero dizer, como o tempo se encarrega de nos apegar a determinados sujeitos, também se encarrega em fazer a gente desapegar, deixando assim a oportunidade de se apegar a coisas novas.
E por mais que não podemos prever o futuro, nós o construimos em nosso dia-a-dia. A cada escolha que tomamos, consciente ou não, damos mais um passo na caminhada da vida. A gente escolhe o caminho que quer seguir. A todo momento. São as nossas escolhas de agora, que construirão quem seremos amanhã.
E o futuro, por ter este mistério, se torna mais interessante que o passado. Porque enquanto o que já passou permanece intacto, não há mais condição de mudanças, o futuro é algo mais flexivel, onde tudo pode acontecer. Então imaginar que sonhos ou não irei realizar, até onde eu irei chegar com meus objetivos, o quanto eu ainda irei mudar, quantas das minhas ambições eu conseguirei alcançar, é mais divertdo do que olhar e ver tudo que você já alcançou e onde você já chegou.
"O que será que me espera lá na frente? Que surpresas, dificuldades ainda terei que enfrentar?" Essas ideias são mais fascinantes pra mim do que lembranças, porque eu não sei o que esperar, é incerto. Assim como eu.