domingo, 29 de maio de 2011

Litte Paradise

     Os pingos de chuva caem. O sol desaparece, e a natureza entristece comigo tudo o que eu construo sei que fica perfeitamente sem defeitos, como uma peça de artesanato; Ela se desbota, mas continua representando o que quero. Ela não tem sentimentos; A chuva ficou mais forte, sei agora que a natureza sabe da intensidade daminha dor. Neste momento estou pensando em uma peça em que eu criei, esta pra mim é a mais rara.
     A chuva agora está acompanhada de raios e trovões. Agora tenho conheçimento dessa dor, eu me apaixonei por essa peça.
     A sensação que ela me traz é diferente, acompanha-se de meu deslumbramento; Nos dias de chuva tranquila ela me transmite paz, calma; E em dias mais chuvosos, me traz aconchego, sossego. A Medida em que os pingos aumentam, os arrepios perante ela, multiplica-se em centenas. Acredito que essa paixão veio pra sucumbir todos as minhas ideias, minha rotina, ocupar a minha mente, possuindo cada centrímeto de mim. Apenas precio ter a certeza que vai permanecer, sem desbotar. Agora preciso de uma segurança perante a ausência da dor na próxima vez. Sinto agora desejo da dor .
     Será que esta peça é capaz de me fornecer a mesma segurança distante da dor, ou da chuva ?
     E com essa paixão sinto agora medo decegar mais, caminhar mais profundo para um mundo que foje do real. Mas agora me sinto bem, pois o mundo real agora só me causa dor. E então, viverei eternamente dentro de duas dores? Não, entrar demais nesse mundo surreal me leva a pensamentos que podem fazer essa paixão acabar. Se essa paixão cega, nunca mais quero ver na vida. A chuva acabou, o céu abriu, a dor continua, e agora tenho de voltar ao mundo real. Mas sim, ainda continuo apixonado por ela, o medo ainda me assombra. Sei que nossa paixão pode acabar por conta de mim. Quem ama cala, quem fala parece mentir, não sei se guardo isso por muito tempo. Então respiro fundo, e com você em mente, sigo em frente.
                                                                                                      BertrandMorais/Évelyn Barbosa

sábado, 21 de maio de 2011

Razão ou Emoção ?

     Entre soluções e causas para todos esses desastres ambientais, por que não se toma uma atitude diante dessas catástrofes? Sabemos que tudo que o homem cria, ele pode destruir, então o porque dessa busca insaciável por máquinas que agridem o nosso lar ?
     Desde que a ganância, tudo o que se relaciona ao dinheiro, e a realização pessoal substituiu nossos sentimentos bons, como acuidade. foi-se criando um homem destrutivo que não teme a alguma consequência.
     O marco que melhor exemplifica esses sentimentos é a Revolução Industrial. Exemplo de ganância exacerbada, a troca de homens por máquinas, agravamento significativo dos problemas sociais,e tudo que esteja interligado ao aspecto psicológico humano, aos problemas sociais, entre outros itens dessa extensa lista. O homem desde cedo tenta procurar respostas, ou formas de esconder esses males na ciência, religião, qual a sua ?
     Saiba que a desordem do mundo começa quando você não consegue centrar, equilibrar esses estados fisico/mental humano que são a razão e a emoção. Não existe um homem totalmente racional, ou sem sentimentos. Nem todo Psicopata é sem sentimentos, nem muito menos, uma pessoa Afeto/Emotiva seja só sentimental. Você deve aprender a equilibrá-los. Só assim o mundo se torna mais sustentável, e mais feliz. Já disse Carl Gustav Jung, em "Transformações e símbolos da líbido" (1912): "Onde acaba o amor, tem inicio ao poder a violência, e ao terror".
     Sabendo-se disso, devemos lutar pelo que já é nosso, o Planeta Terra. Preservando-o, e não o destruindo. E preste atenção com o que andam fazendo ao nosso planeta, se atualize, use o senso crítico, equilibrando-o com a emoção. Não queira ser desprovido de inteligência, ou de amor, Não se destrua, cresça .