Recordação suave e
melancólica de uma ausência, local ou distante, que se deseja voltar, a ver ou
sair.
Se nós fossemos parar a
analisar nossa vida sentimental, podemos perceber que vivemos em função da ‘Saudade’.
As pessoas se vão, épocas,
objetos, idades, manias, e quase sempre dá vontade de que tudo o que se viveu
voltasse ao menos um instante. Nós como seres “racionais” temos o poder e a
ousadia de se apegar a tal ponto de sentir saudade até a um objeto.
E quando tratamos dela em
com relação às pessoas? Garanto que nesse instante, você se recordou de alguma,
vivendo algum momento com ela, não foi? A saudade embora seja ruim, ou não para
alguns, é necessária.
Por mais que se tente não
manter contato, não se apegar, dentro de um ciclo, ou convivência, torna-se
quase que impossível não sentir saudade.
Os tempos se vão, e mesmo que
dizermos ou não que os encontros irão vir a acontecer com pessoas de ciclos e
convivência quebradas, você sente falta de um complemento, vê que não é a mesma
coisa de antes.
Por isso que eu disse que
vivemos em função da saudade. Pois nenhum de nós tem o poder de prever o futuro,
e o presente passa a ser passado a todo momento, então nos resta o passado, e o
passado é uma recordação.
Em todos os meus textos, eu
indico a cada um, um conselho. A esse nada direi, pois não sou nenhum senhor do
tempo, nem mesmo de outro mundo. As dores foram feitas para ser sentidas, e não
ter tudo o que a gente quer, faz parte da felicidade.